É importante ser leve
Mesmo que doa
domingo, 19 de dezembro de 2010
sábado, 27 de novembro de 2010
é preciso
Por assim dizer.... remar em lugares onde homens escondidos atrás de árvores anciãs guardam instrumentos cortantes. Perigosos. As pernas precisam ser fortalecidas para fazerem movimentos rápidos. Muito rápidos. As pernas precisam ser mais velozes que as pernas dos homens. Sentimento nulo. Urna eletrônica. O bonde lembra uma época em que não vivi, só ouvi da mesma vovó que agora se preocupa com a minha segurança. Aqui tem arrastão. Tem arco. Bala. Música. Tudo muito. Pouco tempo. Malandreando a menina... garoto pequeno aprendendo a tocar violão com a moça do estrangeiro que pagou um programa de voluntários para servir na favela. Eu vou com ela, tomo um suco muito doce. Pergunto onde é o lixo reciclável para a embalagem de plástico. Não tem, ninguém sabe, ninguém viu. Eu vi as armas dos homens de colete. Nunca tinha visto tão grande. É tudo com emoção, o homem do ônibus leva os passageiros a uma aventura sem igual , curvas brecadas, descidas aceleradas. A música. Ela me persegue porque não sou capaz de dominá-la. O amor, o por do sol, o arpoador. O Rio, já se passaram muitos janeiros, mas nunca um passou um por mim. Há tanto mar. Ainda não sei se agüento o céu e o inferno, mas tenho esperança de esfriar o purgatório. É preciso navegar. Ar.
sábado, 30 de janeiro de 2010
o que sera que sera?
Se sinto vazio
A lua me completa
Cheia de graca
Na noite engracada
Se sinto cheia
Rio esvazia
E eu fico oca
So com o ar
Se sinto fumaça
Quero você
Pra apagar
Se sinto metade
Não procuro
Acho alguém pra completar
Se não sinto
Cadê você
Pra massagear
Se não sinto
Caminho pro mar
Se não sinto
A areia prova que aconteceu
Se não sinto
Peco a bomba emprestada
Pra minha bicicleta
Encher a rua de flor
Se não sinto
Brilho
Se não sinto brigo
Se não sinto durmo
Se não sinto escuto
O sapo
Se não sinto beijo
Ele continua sapo
Se não sinto canto
Que o corpo movimenta
Sozinho e devagar
Meus pés sentem
Devagarinho
O Formigamento
Formigas em minha porta
Anunciam o tempo de amanha
Se chove quero cama com você
se não prefiro ficar a sois
A lua me completa
Cheia de graca
Na noite engracada
Se sinto cheia
Rio esvazia
E eu fico oca
So com o ar
Se sinto fumaça
Quero você
Pra apagar
Se sinto metade
Não procuro
Acho alguém pra completar
Se não sinto
Cadê você
Pra massagear
Se não sinto
Caminho pro mar
Se não sinto
A areia prova que aconteceu
Se não sinto
Peco a bomba emprestada
Pra minha bicicleta
Encher a rua de flor
Se não sinto
Brilho
Se não sinto brigo
Se não sinto durmo
Se não sinto escuto
O sapo
Se não sinto beijo
Ele continua sapo
Se não sinto canto
Que o corpo movimenta
Sozinho e devagar
Meus pés sentem
Devagarinho
O Formigamento
Formigas em minha porta
Anunciam o tempo de amanha
Se chove quero cama com você
se não prefiro ficar a sois
deslizando...
Poe a chave na fechadura....
E gira
E vai dar uma volta do outro lado pra ver o quê que há
E movimenta seus dedos devagar para não acordar o amor
E olha para o alto porque tem cadentes estrelas
E deixa a porta aberta porque eu quero entrar
E olha pra trás pra ninguem te acompanhar
E entra com o pé direito.
E gira
E vai dar uma volta do outro lado pra ver o quê que há
E movimenta seus dedos devagar para não acordar o amor
E olha para o alto porque tem cadentes estrelas
E deixa a porta aberta porque eu quero entrar
E olha pra trás pra ninguem te acompanhar
E entra com o pé direito.
sexta-feira, 6 de março de 2009
sábado, 7 de fevereiro de 2009
A Incrível fábula do ovo azul
Baseado em fatos reais.
A moça que morava no interior encontrou um ovo na rua. Mas não era qualquer ovo, era um ovo azul. Levou o achado pra casa com todo cuidado e ensinou as crinças a delicadeza que era preciso para segurar algo especial.
A fila logo se formou em frente a casa da moça com todos os amiguinhos da escola de seus filhos, vizinhos, curiosos.... o ovo ia passando de mão em mão, alegre, intacto.
Eis que chega o marido da moça em casa e pega na mão a novidade.
Era uma vez um ovo azul. A indelicada insensatez dos homens acabou com a alegria de um dia inteiro.
(nossa que história triste)
Mas histórias tristes também inspiram....
quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
Fazendo arte no banheiro
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